Escher

Escher

segunda-feira, janeiro 17, 2011

outro fim

Apodreço sobre mim mesmo,
E de tão só entristeço, por não ser para ti algo belo.
Lanço mão do lúdico, e atraio ao covil as mais despretensiosas entonações...
Mesclo uma boa parte de dor a sua imagem de candura,
E de meu reflexo, desvaneço.

Acompanho a marcha, que fingindo alegria, recita poemas sobre o Fauno,
E nas pastagens, eu deito, solene, em desaterro.
Esmago formigas distraídas em cultural desapego de sacramentos naturais,
Abjeto... Basta um pouco de vinho para me sentir amar.
Desconstruo o mito, e sobre tons cinzentos faço brotar as lagrimas:
Serpentes, recorrentes, o rubro, esclarece, e enlanguesce.

sábado, janeiro 15, 2011

eu, amor

E condoído e abandonado, há maltrato e desagrado,
elaborados coquetéis flutuam de minha trompa,
e ao espaço, mesclo bonitas cenas coloridas,
passado do verde escuro ao roxo,
que por fim, prende-se em sabores.

E da morbidez insípida, amalgamada a regimentos salgados,
deposito uns compassos, que os outros, em sinal de luto,
compelem, repelem, estremecem.

E no tempo da noite, me cubro, um mero dissabor
E restrinjo um toque, me molho, um acidente de amor