Escher

Escher

sábado, setembro 22, 2012

Fé?



Ponto de equilíbrio
É aquele que bate nossa porta,
Na corda bamba desta vida
Que vadia, pouco se importa.

Parece paz, parece calma
A harmonia que nos sopra,
Mas é tempo perdido ou sorte finda
O vento que agora nos assola.

E o final sem charme, amargo,
Conduz os pés descalços por sendas espinhosas
Onde os passos tremem e a saudade rosna
Na nostalgia e esperança que a vida roga.



Lá é o lugar de minha paz,
Com amor sereno e tão sonhado.
Lá o orvalho sempre cai
Por entre verdes folhas acolchoadas.

Por isso eu caminhei em vales
Com anjos cantando meus passos
Na candura de teus braços.
Pois os vales... Ah, lá eles ficam:
No aconchego de teu colo
E no carinho do afago.

quarta-feira, setembro 19, 2012

Lições sobre a vida II



Eu pinto
Recortes de vida
Que são outras sendas
Outros compassos
(e certamente)
Histórias vividas
Noites vadias
E momentos sozinho
(sozinhos)

Conte-me histórias suas
De tuas noites mais loucas
Que em podres doçuras se deita
E quando acorda nega, renega e se nega...


Pintarei vidas como a sua,
São traços de dor
(Dores longínquas)
Cores de sonhos
Você se constrói assim
Se pintando sem ver
Quando eu pinto você