Escher

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terça-feira, março 16, 2010

sobre o nojo

Idéias obscuras de uma mente delinqüente
Incisivas e sozinhas rasgam os sonhos mais tranqüilos
Ignoram como sempre e dizem ser a revolta de um aspirante a dissidente
É mais do que devaneios na borda de um café...
Ah, não posso pará-los

Ó... Ímpeto que dilacera as pobres mentes
No cerne do moralismo, da tranqüilidade e parcimônia
Com o desejo de fustigar os anseios das vítimas descentes
Suas displicências disfarçadas de condescendência

Ah... Enojam-me, cidadãos exemplares...
Ser feliz é ser medíocre, cegos idolatrados
Não me permitem pronunciar um grito ululante
Sobre o nojo

Para ser um bom belo aceito ... é preciso ser idiota
Conservadores gemendo seus discursos
O discurso patriota
Não da pátria amada, ingênuo medíocre
Mas sim da vida pacata, singela e horrivelmente feliz

Ah... Mas eu não posso pará-los...