Escher

Escher

sábado, janeiro 15, 2011

eu, amor

E condoído e abandonado, há maltrato e desagrado,
elaborados coquetéis flutuam de minha trompa,
e ao espaço, mesclo bonitas cenas coloridas,
passado do verde escuro ao roxo,
que por fim, prende-se em sabores.

E da morbidez insípida, amalgamada a regimentos salgados,
deposito uns compassos, que os outros, em sinal de luto,
compelem, repelem, estremecem.

E no tempo da noite, me cubro, um mero dissabor
E restrinjo um toque, me molho, um acidente de amor

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