Escher

Escher

segunda-feira, outubro 24, 2011

fatos I


Para que ignorar os fatos?
Buscando mãos vazias de carinhos
Eles se entrelaçam em meus pés descalços
Onde o sangue rubro, rubro e podre há de brotar

Mas é uma coisa complicada
A gente lembra e ignora; vai embora, retorna!
E ficamos satisfeitos, cantamos, dançamos
E nossa alma exaurida, cansada; se finda
E nosso corpo machucado, em carne exposta, latente; se agride
Na vã esperança que a morte traga de volta a paz
Que não é capaz de amar