Escher

Escher

segunda-feira, janeiro 17, 2011

outro fim

Apodreço sobre mim mesmo,
E de tão só entristeço, por não ser para ti algo belo.
Lanço mão do lúdico, e atraio ao covil as mais despretensiosas entonações...
Mesclo uma boa parte de dor a sua imagem de candura,
E de meu reflexo, desvaneço.

Acompanho a marcha, que fingindo alegria, recita poemas sobre o Fauno,
E nas pastagens, eu deito, solene, em desaterro.
Esmago formigas distraídas em cultural desapego de sacramentos naturais,
Abjeto... Basta um pouco de vinho para me sentir amar.
Desconstruo o mito, e sobre tons cinzentos faço brotar as lagrimas:
Serpentes, recorrentes, o rubro, esclarece, e enlanguesce.

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