Escher

Escher

quinta-feira, março 12, 2015

Ritmo




No ritmo do mundo
Nada deixa de sangrar.
Gotas de sangue, suor,
Não há muito que falar
Sobre as pestes, as feras,
Loucas insanas que nos trepam
Na loucura absorta em nossa mente,
Quente, feito gente, elas nos cerram,
Matam, nos amam certas do mistério
De que no ódio há mais bondade
Do que nas grades desse sentimento estéril!
Até elas sangram.
Como eu disse, no ritmo do mundo
Nada deixa de sangrar.

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