Aquilo que queima minh'alma
É ódio puro, vermelho,
Latejando por tuas lágrimas
Cansadas por sob meus pés,
Pisadas!
E quando pulsa, irrompe
Feito fúria vulcânica cresce
Na loucura e dor, serpentes,
Enquanto me deflora
E aflora na flor,
Espinhos,
Serpentes!
Podres bolhas escuras germinam,
E meu corpo teso flutua dormente
Na possibilidade, perfidiosa,
De ter todo o amor rasgado
Pelo tesão louco de ódio,
E ser assim enlevado
Pela vitória obliqua!
Que é fracasso...
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