O que há para ser escrito?
São poucas as coisas, parcas,
pois o que desde muito foi cultivado
as pragas nos tomaram...
E as linhas pedindo
as traduções dos fatos, acasos, atrasos,
oprimem a esperança de poder em silêncio
se manter fechado, respirando o aroma
das feridas que ainda se vê o sangue brotar...
Brotar rios
Que escorrem na vida
E vão
E vão
Até não irem mais
E vão
E vão
Até não irem mais