Ah, a maldição que me destinaram
Em cânticos, livros e desabafos
Traz-me a eterna alegria de saber
Que dela pouco caso faz
A minha inteira felicidade de ser
E sim, rio das caras de nojo
Que perdem tempos em desgostos
Enquanto eu me perco entre pescoços
Das noites ardentes de suor
Soluço às vezes para ressaltar
O ato insano por muitos propalados
De si perder de si mesmo por outros
Ao fingir amores, insossos
Ah, deleito-me em pecados
E escolho meu inferno sagrado
Para suprassumir-me no puro amor
Que me queima em teus braços
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