Eu tenho defeitos, eu bem sei
Mas tento ser um fruto bom, eu bem sei
Escavando minha tumba, recitando meu epitáfio
Esforço em vão, mas necessário
Os risos sinceros e bobos, são podres
O nojo em você despertam, e lhe soam sem sabores
O meu momento ingênuo é sinal de estupidez
Eu não sirvo, eu não cresço com lepidez
Distraído, não imagino o olhar que me foi reservado
A irritação causada, a palavra pronunciada, e então fico calado
A pensar que o que sou me causa dor
É minha cândida sina de horror